05/04/2012 15:02

CPFL Paulista reajusta tarifa nos 238 municípios onde opera; o aumento é dividido por faixas de consumo       

 

 

 

A conta de luz na área de concessão da CPFL Paulista será reajustada a partir de domingo (8). O aumento é dividido por faixas de consumo. O custo da energia para os clientes residenciais, atendidos em baixa tensão (inferior a 2,3kV), terá alta média de 2,61%. Os consumidores cativos atendidos em alta tensão (como indústrias de médio e grande porte) terão um aumento médio de 3,38%. De acordo com a empresa, o reajuste médio das tarifas, tomando como base as diferentes faixas de clientes, foi de 3,71%.

  Os índices foram autorizados esta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo nota da CPFL Paulista, na sua área de concessão, que engloba 234 municípios, dos 3,8 milhões de clientes, 3 milhões são residenciais. Em nota, a empresa informou que as tarifas reajustadas irão vigorar pelos próximos 12 meses.

De acordo com a concessionária, do total de 3,71%, a parte de custos gerenciáveis pela distribuidora (Parcela B) corresponde a 0,79%. Em nota, a empresa informou que “o impacto dos custos não gerenciáveis pela distribuidora no reajuste tarifário é de 1,17%. O efeito médio para os consumidores cativos é de 2,89%”. Conforme a empresa, a maior parcela do reajuste é referente aos custos não gerenciáveis pela distribuidora de energia elétrica, que atualmente corresponde a 72% da tarifa da CPFL Paulista.

O cálculo, segundo a empresa, não considera o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). De acordo com a CPFL Paulista, os custos são decorrentes de energia comprada, de encargos de transmissão e encargos setoriais. Conforme a empresa, “os custos gerenciáveis, que remuneram os ativos e cobrem os custos operacionais da distribuidora, representam 28% da tarifa”.

Solar
A CPFL Energia informou que vai investir R$ 13,8 milhões em um projeto de geração solar com painéis solares fotovoltaicos. A iniciativa, aprovada pela Aneel, está em fase pré-projeto, especificação para contratação de fornecedores.

Os painéis serão instalados em uma área de 13,7 mil metros quadrados, na Subestação Tanquinho, em Campinas, onde deve ser gerado aproximadamente 1,6 gigawatts-hora (GWh) por ano. A previsão é de que o projeto entre em operação até fevereiro do ano que vem.  

 

Por: RAC